sábado, 20 de outubro de 2012

Aliança é “aberração incompatível” com história do PSOL


As manifestações de repúdio à aliança formalizada entre o PSOL e o DEM em Macapá, para o segundo da eleição para prefeito, não param de acontecer. Desta vez a cobrança veio do Núcleo Frei Tito de Direitos Humanos, Comunicação e Cultura do PSOL. Em nota publicada no blog http://nucleofreititopsol.blogspot.com.br/2012/10/nota-do-nucleo-frei-tito-sobre-as.html, o núcleo fez duras críticas aos novos aliados do PSOL local e classificou de “absurda” a política de alianças que o partido colocou em prática na capital amapaense. A nota exige que a Direção Nacional do PSOL tome providência e faça com que as decisões do partido sejam respeitas por Clécio Luis e Randolfe Rodrigues, este acusado de “patrocinador” tal aliança no Amapá. Ela ainda convoca os expoentes do partido para se manifestarem contrários a aliança pela moralidade selada em Macapá, e classificada como uma “aberração incompatível com nossa história de coerência com as lutas dos trabalhadores e dos movimentos sociais”, diz a nota. Ao contrário do que declarou o senador Randolfe Rodrigues (PSOL), sobre não se tratar de uma aliança e sim de uma adesão de Davi Alcolumbre (DEM) a candidatura de Clécio. O Núcleo diz que a realização de atos políticos para formalizar estes apoios, inclusive com gravação em vídeo, deixa claro se tratar de uma aliança político-eleitoral. “Há inclusive registros em vídeo do candidato do PSOL à prefeitura de Macapá, Clécio Luis, lançando Lucas Barreto, do PTB, ao governo do Estado (1), e do senador da República pelo PSOL, Randolfe Rodrigues, eliminando toda e qualquer dúvida ao dizer que se trata de uma 'aliança para ganhar a eleição no último domingo deste outubro, mas é uma aliança também para governar junto' (2) com a coligação DEM-PSDB-PTB”, diz outro trecho da nota. Fonte: A Gazeta